O Blog Interactivo da GEOGRAFIA dinamizado pelos alunos do terceiro ciclo da Escola EB 2.3 D.Luís de Ataíde / PENICHE

24.11.09

CAPAS SELECCIONADAS / GEO ATLAS / 7ºs ANOS

As capas em exibição foram seleccionadas no âmbito de um trabalho realizado pelas turmas do sétimo ano de escolaridade alusivo aos

"Limites Naturais - Continentes e Oceanos"


Tiago Canhoto 7ºC

Nuno Anastácio 7ºC

Mauro Silva 7ºC


Mariana Silva 7ºC


Mariana Nata 7ºC


Isabela Ferreira 7ºC


Inês Santana 7ºC


Bernardo Garcia 7ºC


Ana Clemente 7ºC


Adriana Gracia 7ºC




Aluna: Vera Lúcia 7ºB


Aluna: Inês Gabriel 7ºD


Aluna: Ana Vitorino 7ºD


Tiago Orato 7ºA


16.3.09

TELECOMUNICAÇÕES / 11º ANO


Telemóveis

O que são e a sua finalidade?

Os telemóveis inicialmente foram criados com o objectivo de evitar a intercepção electrónica dos torpedos aliados: se a frequência dos canais de comunicação fosse continuamente alterada, seria impossível bloquear a transmissão que orientava estas armas.
Em 1968 grandes companhias americanas propuseram o sistema que prevaleceu, do uso de várias torres que atenderiam os utilizadores de pequenas áreas. Quando os utilizadores se deslocassem de uma região para outra, o sinal era provido por outra torre mais próxima. Aí é que realmente iniciou a expansão do uso do serviço de telefone móvel celular.
Foi Martin Cooper que efectuou a primeira chamada móvel, que viria a dar origem ao modelo público.
Actualmente já é usado não só com a finalidade de efectuar chamadas mas também para mandar sms e mms, tirar fotos, gravar, ouvir musica, jogar, o GPS, utilização da Internet.

Impacto e utilização no mundo actual

No mundo tecnológico avançado de hoje todos têm um telemóvel. Os adultos, os adolescentes, e mesmo as crianças funcionam em torno dos modelos portáteis do telefone. O que é realmente duro de acreditar é que apenas 15 anos a existência de um telemóvel era completamente raro.
Hoje em dia, ouvimos falar cada vez mais do telemóvel e dos seus aspectos negativos, principalmente a nível da saúde. Exemplo disso é os estudos feitos que comprovam que as radiações emitidas são de cariz problemático, os homens correm um maior risco de infertilidade quando utilizam o telemóvel varias horas por dia. Outra consequência também referida em alguns estudos é a existência de radiações que são cancerígenas.

Fontes

http://sirius-efasec.blogs.sapo.pt
http://www.articlegarden.com/pt/Article/History-Of-The-Cellular-Phone

Trabalho elaborado por:

Catarina Madureira, 11ºB, nº6
Dora Lagoaça, 11ºB, nº11
Katy Gomes, 11ºB, nº17
Mélisa Martins, 11ºB, nº20

TELECOMUNICAÇÕES / 11º ANO


TELETEXTO E TELEFAX:

Actualmente, as telecomunicações actuam ao mesmo tempo como meio e com estímulo para o desenvolvimento económico, político e cultural, e dependem sobretudo de: tecnologia multimédia, rede de telecomunicações e telemática, na qual nos vamos debruçar sobre esta última.
A telemática é a combinação da informática com as comunicações, como por exemplo, o teletexto e o telefax.

Teletexto

1.O que é?
É um serviço público de transferência de documentos com grande qualidade de caracteres. Este tipo de serviço contém informações de texto simples (sem gráficos) transmitidas por uma estação de televisão (comum ou cabo) para o aparelho de um assinante.

2.Para que serve?
Actualmente, este tipo de serviços está muito desenvolvido e conta com serviços especiais de legendagem (adaptada para deficientes audiovisuais), informações de última hora, chat, informações nacionais, internacionais e desportivas, previsão do tempo, programação dos canais e alguns jogos simples, além de ser uma montra de publicidade de vários serviços públicos em Portugal.

3.Impacto e Utilização:
Este tipo de serviço ainda hoje é bastante utilizado por muitas redes televisivas em todo o mundo, assumindo assim uma enorme importância no ceio populacional.

Telefax

1.O que é?
O telefax é um serviço internacional permitindo aos assinantes a troca de correspondência na forma de documentos contendo informação codificada em facsimile, de modo automático através da RDIS. O fax é, com efeito, um aparelho que combina um scanner, um modem e um sistema de impressão, permitindo a transmissão de informação escrita através da linha telefónica.
Facsimile: é toda cópia ou reprodução que apresenta uma grande semelhança com o original.

2.Para que serve?
Este tipo de serviço permite enviar todo o tipo de documentos, sejam manuscritos ou digitalizados. É de salientar que qualquer pessoa pode utilizar este meio de comunicação, dado que apenas é necessário ter um número de telefone fixo. Assim, é possível haver troca de informações em qualquer parte do mundo.

3.Impacto e Utilização:
O Fax está a ser ameaçado pela Internet, mais concretamente pelo Correio Electrónico (e-mail), visto que este último não tem qualquer custo, apenas é necessário ter acesso à Internet, enquanto que no fax há custos.
No entanto, a população pensa que o Correio Electrónico e a Internet são muito recentes. Este pensamento está errado. De facto, são até muito mais velhos do que o telefax. Foram criados nos anos 60, no tempo dos Beatles. O fim da Guerra - Fria disponibilizou para uso público uma rede – de – redes que até aí era reservada às Universidades e às Forças Armadas.

BIBLIOGRAFIA:
http://www.centroatl.pt/medina;
http://www.prof2000.pt/users/jocalucca/ex.5.htm;
http://www.prof2000.pt;
http://www.servico-tecnico.com/productinfo/Pics/PaceDS810/teletexto.jpg;
http://www.pplware.com/wpcontent/images2009/imagem_chat_teletexto.jpg;
http://www.dei.uminho.pt;
http://xoopscube.com.br;
http://masiva-stolarija.com/Slike/Telefax.jpg;
http://pt.wikipedia.org/wiki/Facsimile;
http://www.instituto-camoes.pt/lextec/por/domain_7/definition/19175.html.

Trabalho elaborado por: David N.º 10; Flávio N.º 12; Ivo N.º 14; Joana N.º 15 – 11ºB

TELECOMUNICAÇÕES / 11º ANO






Fibras Ópticas

1.O que são?

A fibra óptica é um capilar formado por materiais cristalinos e homogéneos, transparentes o bastante para guiar um feixe de luz (visível ou infravermelho) através de um trajecto qualquer. A estrutura básica desses capilares é cilindros concêntricos com determinadas espessuras e com índices de refracção tais que permitam o fenómeno da reflexão interna total.

2.Como se constituí?
Uma fibra óptica é constituída por sílica ou plástico em forma cilíndrica, transparente e flexível, de dimensões microscópicas comparáveis às de um fio de cabelo. Esta forma cilíndrica é composta por uma zona central com um elevado índice de refracção, chamado núcleo (core), e uma zona periférica onde o índice de refracção é menor, chamado casca (cladding).
3.Para que servem?
As fibras ópticas servem para: -medicina (endoscopias…);
-telecomunicações (televisão digital, internet sem fios, operadoras de telecomunicações….);
-pesquisas espaciais (aparelho do telescópio…);
-infra-estruturas de transporte (linhas de ferro)
-entre muitas outras coisas

4.Quais são os tipos de fibras ópticas que existem?
Existem três tipos de fibra óptica estes denominam-se:
-Fibras monomodo;
-Fibras multimodo de índice gradual;
- Fibras multimodo de índice degrau.

5.Quais são as vantagens da fibra óptica?
Na construção e exploração das redes e telecomunicações, a fibra óptica apresenta imensas vantagens, tais como grande capacidade de transmissão, insensibilidade às perturbações electromagnéticas, atenuações muito reduzidas, permitindo ligações e dezenas de quilómetros sem amplificadores, cabos com diâmetros menores, mais leves e flexíveis, o que conduz a uma diminuição dos custos de colocação e montagem.

6.Quais são as desvantagens da fibra óptica?
Fragilidade das fibras ópticas: deve-se ter cuidado ao trabalhar com as fibras ópticas pois elas partem com facilidade. Dificuldade de ligações das fibras ópticas: por serem de pequeníssima dimensão, exigem procedimentos e dispositivos de alta precisão na realização de ligações e junções. Alto custo de instalação e manutenção. As interfaces de fibra óptica são mais caras do que as interfaces eléctricas.

7.Qual é o impacto que a fibra óptica gera no mundo actual?
A fibra óptica no mundo actual tem um impacto positivo dado que esta é utilizada a inúmeros níveis tais como a saúde, as telecomunicações entre outros.
Esta inovação tecnológica, que é a fibra óptica veio permitir uma grande inovação e actualmente é um instrumento muito importante a diversos níveis. Para além de permitir uma grande inovação não é um agente que provoque poluição.

Bibliografia:
http://www.mundoeducacao.com.br/fisica/a-utilizacao-fibra-optica.htm
http://www.prof2000.pt/users/lpa
http://www.linhadetransmissao.com.br/tecnica/fibraoptica_conceito.htm
www.joaoleal.net/novosite/index.php?limitstart=25
http://topazio1950.blogs.sapo.pt/arquivo/2005_12.html
www.acores.net/noticias/view-31326.htm
www.cimm.com.br/portal/noticia/exibir_noticia/823
http://movimentodossemfibra.org/wp-content/uploads/2009/01/fibernova.jpg
http://icorli9e.files.wordpress.com/2008/05/optical_02.jpg

Trabalho de:

Catarina Santos; Catia Pinto; Laura Sá Morais; Vanessa Guimarães




TELECOMUNICAÇÕES / 11º ANO

Videofone e videoconferência o que são?

Videofone e um aparelho que funciona como um telefone comum, mas permite ver o interlocutor, que pode estar usando videofone, videoconferência ou mesmo uma webcam.
Com tela colorida de quatro polegadas e resolução de 480 x 235 pixel, o videofone transmite até 30 quadros por segundo. O sistema de áudio conta com cancelamento de eco Full Duplex (sistema de comunicação composto por dois interlocutores que podem comunicar entre si em ambas direcções).
Uma videoconferência consiste em uma discussão em grupo ou pessoa-a-pessoa na qual os participantes estão em locais diferentes, mas podem ver e ouvir uns aos outros como se estivessem reunidos em um único local.
Os sistemas interpessoais de videoconferência possibilitam a comunicação em tempo real entre grupos de pessoas, independente de suas localizações geográficas, em áudio e vídeo simultaneamente.
Esses sistemas permitem que se trabalhe de forma cooperativa, compartilhando informações e materiais de trabalho sem a necessidade de locomoção geográfica.

Para que servem?

Videoconferência

A maioria das videoconferências actuais envolve o uso de uma sala em cada localidade geográfica, dotada de uma vídeo-câmera especial e facilidades para apresentação de documentos.
Em alguns sistemas, simula-se uma reunião como se todos os participantes estivessem na mesma sala, ao redor de uma mesa. Em geral, a videoconferência tradicional requer interconexão especial através do telefone com grande largura de banda. Actualmente estão sendo utilizadas redes ISDN e ATM.
Com os avanços da tecnologia, proporcionando processadores mais rápidos e melhores esquemas de compressão de dados, um novo tipo de videoconferência, a conferência desktop, tornou-se viável. Ao contrário das videoconferências em salas especiais, exigindo equipamentos especiais e caros, a videoconferência em desktop pode ser realizada através da inclusão de software e hardware em computadores padrão.

Videofone

É possível fazer transferência, marcação rápida, redireccionamento e espera de chamadas. Por estar ligado directamente à Internet, o videofone também recebe e envia e-mails.

Impactos e utilização no mundo actual?

Videoconferência

Usada de forma eficaz, a Videoconferência tem um impacto extraordinário na forma como as pessoas fazem negócios, bem como nos ganhos de produtividade que permitem obter. Mas de que forma esses ganhos são conseguidos? Os sistemas de Videoconferência mais recentes ultrapassam a simples comunicação de áudio e vídeo. A capacidade de partilhar facilmente qualquer tipo de informação imprimiu uma nova dinâmica às sessões de Videoconferência, por vezes impossível até numa reunião local. Como resultado, as decisões são tomadas mais depressa, maior rapidez no lançamento de novos produtos e serviços, permitindo estar à frente da concorrência.

A Videoconferência permite aumentar a produtividade por intermédio da redução de custos directos e pela consequente diminuição do tempo perdido em deslocações.
Apesar de os aumentos de produtividade serem o mais importante para as organizações, um efeito adicional ao uso do vídeo é a poupança associada à redução do número de viagens. No cenário actual, em que as pessoas estão cada vez mais preocupadas com a segurança e com perdas de tempo associadas a viagens, a Videoconferência irá beneficiar as organizações de uma forma extraordinária.

A Videoconferência permite ainda obter outros benefícios, tais como a redução do “downtime” e da melhoria da qualidade de vida dos participantes nas reuniões, aumentando a disponibilidade dos elementos decisores nas organizações. A Videoconferência deve também ser vista como um avanço em relação ao telefone e às viagens – uma forma de fortalecer os contactos com colegas afastados geograficamente e com clientes, entre visitas pessoais e conversas telefónicas.
O objectivo da Novabase é demonstrar o valor da Videoconferência e o que esta tecnologia pode fazer pela sua organização. Este compromisso é atingido pela colaboração com os clientes, ajudando-os a definir a melhor configuração para as suas necessidades e assegurando que estes conseguem atingir o melhor retorno do seu investimento.
Podem ser realizadas sessões de vídeo-conferência de dois tipos:
Ponto-a-ponto, que implica a utilização de apenas duas unidades de vídeo-conferência, em comunicação directa;

Multi-ponto, em que estão envolvidas mais de duas unidades de vídeo-conferência. Neste caso, é necessário utilizar os serviços de um MCU (Multipoint Control Unit). O Centro de Informática dispõe de um MCU com capacidade para controlar 12 unidades de vídeo-conferência.

Videofone

No mundo da informática tem vindo a notar-se significativamente uma evolução constante e diária de todos os seus componentes de hardware ou software.
Desta forma a vida na terra tende a ser manipulada por computadores e afins.
Este facto não é de todo desvantajoso, pelo contrário facilita muito a vida das pessoas, pois existiam coisas que o próprio ser humano não está apto para o fazer e que uma máquina faz muito bem.

O caso concreto que, ao longo deste documento, será explorado e avaliado, é a utilização de codecs de vídeo streaming, isto é, compressão de ficheiros de vídeo para transmiti-los numa rede. Focando como principais objectivos as tecnologias e normas existentes para fazer streaming de vídeo.
Resumidamente identificar-se-á as normas livres e proprietárias existentes e aprofundar-se-á a norma H.624 desde a sua origem, passando pela sua evolução,
até ao seu processamento.
Se foi um dos milhares de Representantes ACN (http://www.accenture.com/ ) que participou na Convenção Internacional de Colónia no princípio deste mês, terá estado entre os primeiros a ver o incrível potencial do Videofone ACN que está prestes a surgir! Sendo já um dos líderes nas vendas de videofones em todo o mundo, o ACN está determinado a ter um impacto significativo no mercado europeu com este novo produto emocionante, e, tal como muitos representantes ficaram agora a saber, - ver é crer!

O novo Videofone ACN está actualmente a ser finalizado para o mercado europeu e será lançado em vários países, este ano, juntamente com o serviço de Telefone Digital ACN.
Para além de ser um dispositivo inovador de comunicação, o Videofone tem disponíveis outras características fantásticas, nomeadamente:
Ecrã digital a cores de alta resolução 7” (18 cm)
Câmara digital
Moldura de foto digital
Disponível a mais alta qualidade de telefone com vídeo animado
Porta USB (download de imagens e vídeo)
Saída de Áudio/Vídeo para altifalantes externos e ecrã LCD
Browser ACN: faça o download de toques, vídeos, música e conteúdo de produtos ACN
Características de Chamadas: Chamadas em espera, Exibição do número, Reencaminhamento de chamadas
Correio de Voz/Vídeo: saudação em vídeo, receber correio de vídeo

Bibliografia:

http://info.abril.com.br/aberto/infonews/102004/27102004-6.shl
http://penta.ufrgs.br/pgie/workshop/mara.htm
http://www.novabase.pt/showCategory.asp?idCat=VideoConferencia_EN
http://reps.acneuro.com/acninaction/2008/03_26/KO_1_Portuguese.htm
http://209.85.129.132/search?q=cache:PsNYGUs2-zoJ:https://woc.dei.uc.pt/weboncampus/getFile.do%3Ftipo%3D2%26id%3D6875+para+que+serve+o+videofone%3F&hl=pt-PT&ct=clnk&cd=12&gl=pt.

Trabalho elaborado por:

Cátia Santos nº8
Bruna Lopes nº3
Nelson Ramos nº21
Helder Gonçalves nº13

TELECOMUNICAÇÕES / 11º ANO





























TELEMÁTICA

É a comunicação a distância de um conjunto de serviços informáticos fornecidos através de uma rede de telecomunicações.
Telemática é o conjunto de tecnologias de transmissão de dados resultante da junção entre os recursos das telecomunicações (telefonia, satélite, cabo, fibras ópticas etc.) e da informática (computadores, periféricos, softwares e sistemas de redes), que possibilitou o processamento, a compressão, o armazenamento e a comunicação de grandes quantidades de dados (nos formatos texto, imagem e som), em curto prazo de tempo, entre usuários localizados em qualquer ponto do Planeta

A telemática pode ser definida como a área do conhecimento humano que reúne um conjunto e o produto da adequada combinação das tecnologias associadas à electrónica, informática e telecomunicações, aplicados aos sistemas de comunicação e sistemas embarcados e que se caracteriza pelo estudo das técnicas para geração, tratamento e transmissão da informação, na qual estão preservadas as características de ambas, porém apresentando novos produtos derivados destas.

Neste contexto, a telemática encontra na internet a sua representação máxima, se considerarmos que uma das definições clássicas para a rede mundial é ser um "conjunto de computadores ligados mundialmente através de vários sistemas de telecomunicação".

Repercussões económico-sociais

As redes e o serviços telemáticos estão hoje presentes em, praticamente, todos os sectores de actividade humana, ajudando a dar-lhe novos modelos organizativos, novas estruturas, novos procedimentos:
Banca
Comércio
Saúde
Educação
Transportes
Turismo
Administração e governo, entre outros.
As redes e os serviços telemáticos são parte integrante da morfologia social das actuais sociedades.
A lógica de “estar em rede” determina largamente os processos de produção, de experiência, de poder e de cultura... e as tecnologias da informação fornecem a base da sua extensão à sociedade inteira.

As tecnologias da informação e da comunicação podem criar novas barreiras sociais:
Infoexclusão
Desigualdades de acesso
Desigualdades na capacidade de “saber tirar partido”

Factores críticos:

Económicos
Infra-estruturais
Cognitivos
Motivacionais

Transporte da informação
Uma das características principais da área telemática é o estudo e o desenvolvimento de técnicas para o transporte da informação, tendo associada a ela a comunicação de dados e o conjunto de enlaces que interligam dispositivos que permitem a comunicação entre os diversos sistemas.
Esse estudo compreende também as novas arquitecturas de redes de transporte (SDH, WDM, etc.) e seus protocolos, o desenvolvimento de sistemas de transmissão utilizando enlaces por fibras ópticas, a codificação e a criptografia em sistemas de comunicação de dados, estudo e desenvolvimento de software para análise e simulação de sistemas e simulação de dispositivos para equipamentos de telecomunicações.
Nas redes de computadores, tem como proposta a interligação dos dispositivos que se encontram junto ao processo produtivo como um todo, de acordo com as propostas de padronização dos organismos internacionais. A telemática envolve, assim, o domínio das técnicas necessárias para o desenvolvimento de protocolos e algoritmos de acordo com a filosofia do modelo RM-OSI e o desenvolvimento de dispositivos electrónicos como sensores e actuadores, fornecendo dessa forma, a base necessária para a construção de sistemas e aplicativos distribuídos.


O perfil do profissional
Com a presença marcante da informática em várias áreas tecnológicas, especialmente nas redes de computadores e sistemas de telecomunicações, surge a necessidade de um profissional apto a convergir informações comuns a essas áreas, e, por conseguinte, capacitado a desempenhar um papel de elemento de ligação entre esses segmentos.
O campo de actuação desse profissional encontra-se em ambientes que requerem soluções de conectividade e segurança, inclusive em ambientes heterogéneos, que vão desde ambientes de processamento de dados, redes de telecomunicações, administração e segurança de redes locais de computadores, entre outras.
Competências
O profissional em telemática deve ser capaz de compor equipes de projectos multidisciplinares e estar apto para:
Elaborar e implantar projectos lógicos e físicos de redes locais de computadores e redes de comunicação de longa distância;
Prover a conectividade entre sistemas heterogéneos;
Diagnosticar e solucionar problemas relacionados à comunicação de dados;
Especificar e implementar soluções de rede, envolvendo definições de topologias, equipamentos, arquitecturas e protocolos de comunicação, observando as normas e padrões vigentes;
Desenvolver protótipos de sistemas embarcados, móveis, telecomandados, e de comunicação de dados, entre outros;
Aceitar e certificar projectos de redes de comunicação em geral;
O alvo das actividades desse profissional também inclui o levantamento de necessidades, dimensionamento, especificação técnica e avaliação de equipamentos de informática, tais como computadores, dispositivos de comunicação remotos, roteadores, concentradores, interfaces e outros dispositivos de conexão à rede, além é claro, da especificação técnica e avaliação de softwares, tais como sistemas operacionais de rede, protocolos de comunicação, servidores de comunicação, aplicações cliente/servidor, sistemas gerenciadores de bancos de dados e outras soluções.
Não menos importante é uma formação para o exercício da cidadania e adaptação às novas modalidades do exercício do trabalho e gestão empresarial. Nesse aspecto, o profissional deve estar apto a actuar, de forma ética e empreendedora, individualmente ou em equipa.
O profissional de telemática poderá actuar em empresas que lidam com sistemas embarcados (montadoras de automóveis, por exemplo), empresas de telecomunicações em geral, prestadores de serviços de TV a cabo e por assinatura, provedores de acesso à Internet, empresas que utilizam redes de computadores, entre outras.

Conclusão

Os profissionais em telemática devem possuir um perfil que inclua conhecimentos técnicos suficientes para atender à crescente demanda de um mercado de trabalho cada vez mais especializado, que tem seu foco nas áreas de comunicação de dados, redes de computadores, sistemas distribuídos e de telecomunicações, além de uma formação humana que os habilite a encarar as constantes mudanças por que passam essas áreas, permitindo sua permanente actualização e favorecendo a sua adaptação às novas tecnologias.
Essa postura possibilita, ao mesmo tempo, um contacto com as novas tendências emergentes de um mundo globalizado e atende as exigências dos novos padrões, tornando o profissional capacitado a agir como agente transformador, trabalhando em prol do permanente desenvolvimento tecnológico.

Vídeo Texto

O videotexto surgiu na década de 70 procurando utilizar dois componentes
existentes nas residências: o telefone e o televisor. A ideia era ligar o
Telefone e o televisor, possibilitando que sinais na rede telefónica
Pudessem ser descodificados e apresentados na tela do televisor doméstico.
Além disso, para possibilitar que fosse interactivo foi necessário um adaptador com teclado que possibilitasse essa função.

Aplicações:

Serviços de informação: com noticias jornalísticas, anúncios e
Informações de lazer como cinema, teatros, etc.
Telesoftware: transferência através do serviço VIDEOTEXTO de programas e arquivo.
Teleshopping: compras a distância, sem o uso de combustível e tempo de trânsito, através do serviço.
Homebank: prestação de serviços através de instituições bancárias.
Fornecendo informações de saldo, extractos de conta corrente, opções de investimento, etc.
Serviço de reservas: para agências de turismo, hotéis, restaurantes.

Foi um serviço instituído pela Companhia Telefónica, operando a velocidade 1200/75 bps, full-duplex.
Teoricamente, só estava disponível para quem era assinante. A pessoa requisitava e entrava numa fila imensa para ter o seu terminal de Videotexto em casa. Algo parecido com esperar conseguir um telefone.
Naquele tempo quando ainda se falava do filme "Wargames" e do "poder" que a pessoa podia adquirir comprando um computador, o Videotexto era algo parecido com o que hoje conhecemos como Internet. Havia vários terminais de videotexto em Shoppings, Bibliotecas e Centros Culturais. Basicamente, era uma forma de "introduzir" e "desmistificar" a informática para o cidadão comum, que alias não via muito sentido em pagar o preço altíssimo por aqueles micros de 64 KB que havia nas lojas.
Mas o videotexto, embora atrapalhado pela falta de previsão quanto a popularidade, foi o ponto de partida para vários projectos informatizantes, como a Escola do Futuro, que actualmente usa a Internet como forma de ligar várias escolas, incrementando o gosto do aluno pelo ensino, tal como o videotexto incrementou o gosto de muitos pelo Computador.

Minitel

Minitel é uma rede nacional de recuperação de informações, existentes na França, que fornece milhares de serviços de dados a milhões de lares. O serviço de Videotexto on-line, Minitel, foi lançado na França em 1982 pelo PTT (Poste, Téléphone et Télécomunications, tradução para o português: correio, Telefone e Telecomunicações). Desde 1991 que o serviço está dividido entre a França Telecom e o [[La Poste]]. Quando foi criado, os usuários faziam compras on-line, reservas para o trem, checavam o stock de preços e contactos de telefone, e, ainda estabeleciam um Chat similar com aquele que é feito pela Internet.

Bibliografia:

http://www.projetoderedes.com.br/artigos/artigo_quem_eh_o_profissional_de_telematica.php
http://student.dei.uc.pt/~cma/Sf/sf3.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Telem%C3%A1tica


Trabalho elaborado por:

Catarina Penafria nº4
Daniela Santos nº9
Joana Ramos nº16
Marlene Santos nº19
11ºB

14.1.09

QUALIDADE DE VIDA URBANA



RECUPERAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA URBANA:

Para que os problemas de exclusão social, trânsito, entre outros, sejam travados, são necessários programas/projectos que sejam dirigidos através de um panorama de desenvolvimento sustentável e de recuperação da qualidade de vida urbana. Para tal, vai-se focar em cinco aspectos que, à partida, são imprescindíveis para melhorar/recuperar a qualidade de vida urbana: transportes urbanos e mobilidade; recolha e tratamento dos resíduos urbanos; integração social e segurança; potencializar o envelhecimento; e por fim, reabilitação e renovação urbanas.
1. Transportes Urbanos e Mobilidade:
No nosso quotidiano necessitamos de nos deslocar de um local para o outro, no entanto, esta mobilidade está mais centrada no uso massivo do automóvel, não havendo uma preocupação no sentido de preservar o ambiente (atmosfera), a sociedade (menos trânsito significa menos stress) e a economia (gastos dos combustíveis).
Para travar esta situação, são necessários vários esforços, pois a mentalidade da sociedade é difícil ser alterada devido ao comodismo das pessoas. Com efeito, têm surgido diversas iniciativas que promovem uma maior utilização dos transportes colectivos. Exemplo disso é a cidade de Évora que, implementou uma iniciativa para melhorar a mobilidade do centro histórico desta cidade.
Além disso, a DGTT (Direcção-Geral dos Transportes Terrestres) e a Associação Portuguesa do Veículo Eléctrico, juntaram-se para promover soluções tecnológicas alternativas, como o gás e electricidade, aplicadas a transportes públicos.
Com estas iniciativas têm-se visto resultados positivos, mas, são números que ficaram muito aquém da expectativa.
2. Recolha e Tratamento dos Resíduos Urbanos:

A densidade populacional e a produção de resíduos urbanos estão puramente inter-ligadas visto que ao aumentar a densidade populacional a produção dos resíduos urbanos aumenta.
Efectivamente, nas cidades existe um acréscimo da população e, por conseguinte, há uma maior produção desses detritos.
Para se combater este nível, deve haver uma maior participação cívica da população, ou seja, deveria haver um comportamento mais ecológico. Por exemplo, utilizar a política dos 3 R’s – Reciclar, Reutilizar e Reduzir.
Além disso, são necessárias construções de equipamentos de tratamento e distribuição de água própria para consumo com o intuito de melhorar a qualidade de vida dos cidadãos.

3. Integração Social e Segurança:
A exclusão social é um fenómeno social que ocorre frequentemente na cidade devido à mistura de categorias sociais. Juntando a esta problemática social, a insegurança é motivo de muito alarmismo pois com o sentimento de exclusão que estes sentem, podem-se tornar marginais, o que provoca muita insegurança. Isto tem crescido exorbitantemente e por conseguinte, surgem cada vez mais organizações, sem fins lucrativos, e até mesmo as próprias câmaras tentam combater esta exclusão e assim diminuir a criminalidade e insegurança.
4. Potencializar o Envelhecimento:
Nas cidades portuguesas há uma maior concentração de idosos que vivem sozinhos, onde a solidão está associada
à pobreza. Isto deve-se, em grande parte, ao modo como a respectiva autarquia olha e integra esta estrutura etária, isto é, existem cidades que não dão oportunidades, ao nível da saúde por exemplo, para que os idosos não se sintam “à parte” da sociedade.
Actualmente, existe um projecto dirigido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) que defende o envelhecimento activo da população.
5. Reabilitação e Renovação Urbanas:
Verificam-se nas grandes cidades, construções degradadas que devido à emigração, ao abandono e à incapacidade física e mental da população (população mais idosa) não reabilitam estas propriedades. Por conseguinte, surgem inúmeras acções, tanto a nível europeu como a nível nacional, para reabilitar, isto é, melhorar as condições; requalificar, ou seja, adaptar; e por fim, restaurar, isto é, valorizar a propriedade em questão.
Estes três conceitos são essenciais para uma boa reabilitação e renovação urbanas.
Conclusão:
Todas estas formas de solucionar/combater alguns problemas urbanos, necessitam de um trabalho e organização árduos para que tudo seja realizado positivamente. No entanto, e numa perspectiva pessoal, nem todas as medidas implementadas são realizadas com sucesso devido ao desinteresse por parte das câmaras e também da parte da população dado que a maioria da população é deveras individualista.

Escola EB 2,3/S de Vila Flor
Ano Lectivo 2008/2009
Trabalho Elaborado Por:
Joana Bastos N.º15, 11ºB.

A QUALIDADE DE VIDA URBANA



Introdução

Ao longo desta proposta de trabalho vão ser focados cinco itens que podem melhorar a qualidade de vida urbana de forma sustentável. Os itens são os transportes urbanos e mobilidade, recolha e tratamento de resíduos urbanos, integração social e segurança, potencializar o envelhecimento r reabilitar e renovar as áreas urbanas.

Recuperação da qualidade de vida urbana
1. Transportes urbanos e mobilidade;
Os sistemas de mobilidade têm de ser sustentáveis nos aspectos ambientais, sociais e económico-financeiros, isto exige uma articulação coordenada de políticas transversais e promoção de atitudes e comportamentos para que a mobilidade urbana se descentralize do recurso ao automóvel.
Assim tem havido iniciativas ao uso dos transportes públicos como por exemplo o “dia europeu sem carros” (22 de Setembro) e a iniciativa da carris (aos fins-de-semana e feriados entram em funcionamento dois autocarros da carris que transportam bicicletas).
Os principais objectivos do “dia europeu sem carros” incidem na sensibilização das pessoas para o uso de transportes públicos, criar uma oportunidade para experimentar viver de forma diferente e demonstrar que quantos menos carros maior qualidade de vida existe.
Para além desta campanha é necessário:
-novas ciclovias e zonas pedestres;
-sistemas melhorados de transporte colectivo,
-aluguer e empréstimo de bicicletas;
-partilha do automóvel.
Após estas medidas cabe a cada autarquia decidir o número de veículos que podem entrar no centro das cidades.
Por exemplo em Évora foi criada a LinhaAzul, ou seja, parques de estacionamento na zona extramuros e transportes a fazerem ligação com o centro da cidade.
2. Recolha e tratamento dos resíduos urbanos;
Para que a qualidade de vida melhore no que respeita à recolha e tratamento de resíduos urbanos é necessária uma
maior participação cívica das cidades ao nível ecológico. Assim, têm sido propostas várias actividades e medidas no que respeita aos resíduos sólidos urbanos (RSU). Por exemplo em 2007 a separação do lixo em Estarreja aumentou 30%. A empresa Lipor lançou um novo projecto denominado como ECOMENSAGENS que consiste no envio de dicas no que toca a boas práticas ambientais através do telemóvel.
Para que esta melhoria suceda é necessário a construção de equipamentos que assegurem continuamente o tratamento e distribuição de água de qualidade e a drenagem e tratamento de águas residuais, exemplo disso é a ETA de Lever e a ETAR em Vila Nova de Gaia.

3. Integração social e segurança;
No que toca à integração social os problemas que estão na base deste factor têm origem em factores estruturantes e manifestam-se em diferentes escalas geográficas. Para que a integração seja bem sucedida podemos ver uma crescente conjugação de esforços por parte dos municípios, do governo, das instituições religiosas e das associações de emigrantes e outras associações não-governamentais, sem fins lucrativos.
São estas instituições que promovem iniciativas de combate à pobreza e à exclusão das populações mais carenciadas. Por exemplo a associação cativar disponibiliza um espaço de apoio para estes casos.
Concluindo para que a exclusão de imigrantes e minorias étnicas entre outros termine é necessário:
-qualidade de vida ao nível local;
-segurança urbana e inclusão social;
-investigação urbana;
-participação;
-politicas transversais;
-plataformas de cidades (associações).

4. Potencializar o envelhecimento;
Cada núcleo urbano lida de forma diferente com a problemática do envelhecimento e cada uma delas integra-os de
modos diferentes.
A OMS (Organização Mundial de Saúde) criou o Global Age-Friendly Cities Project que promove o envelhecimento activo da população através de acções como: -programas dirigidos para idosos;
-promoção do contacto intergeracional;
-instituições locais de promoção e bem-estar;
-serviço domiciliário;
-alterações físicas no território;
-sessões de esclarecimento relativas aos seus direitos;
-voluntariado que promova o bem-estar dos idosos;
-rede de transportes adequada;
-contacto com as tecnologias de informação e comunicação.

5. Reabilitação e renovação urbanas;
As áreas urbanas apresentam-se degradadas desde 1973 onde eram propostos planos de urbanização de pormenor para renovar edifícios que apresentam más condições de salubridade, solidez, estética e risco de incêndio.
Depois do 25 de Abril de 1974 surgiram apoios à regeneração e reabilitação urbanas (estratégia de intervenção urbana em áreas degradadas). Estes projectos eram destinados a melhora as condições físicas, as potencialidades sociais, económicas e funcionais para promover uma qualidade de vida melhor aos residentes, conservando identidades e características da área. A entrada de Portugal para a UE trouxe mais fundos e com estes criaram-se programas de reabilitação/recuperação (1976-1999), tais como: PRID, RECRIA, REHABITA, RECRIPT, SOLARH e REABILITA.
Mais tarde o REABILITA reunia todos os outros programas destinando-se também aos apoios à construção, renovação, reconstrução de infra-estruturas urbanas e a conjuntos urbanos alvo de reabilitação.
Como programas europeus para intervenção nestas áreas degradadas houve vários, os principais são:
-PRAUD;
-URBAN (destina-se apenas ao centro das cidades e respectivas periferias). Enquadrados nos planos de desenvolvimento regional também se criaram programas como: IORU (intervenção operacional e renovação urbana) baseia-se em três medidas. Este programa complementou-se com os programas atrás referidos, também se articulou com o projecto luta contra a pobreza e com a criação do rendimento mínimo garantido. Outro programa foi o PROSIURB (programa de consolidação do sistema urbano nacional e de apoio à execução dos planos directores municipais) consiste na reabilitação do sistema urbano nacional exceptuando as áreas metropolitanas. O subprograma 1 do PROSIURB, incide na valorização das cidades médias actuando em vários domínios tais como: infra-estruturas básicas, equipamentos de utilização colectiva entre outros. Este programa não foi bem sucedido devido a questões económicas no entanto serviram de exemplo aos seguintes, o POLIS e o PROCOM.
O POLIS (programa nacional de requalificação urbana e valorização ambiental das cidades) divide-se em quatro componentes que incidem sobre a melhoria da qualidade de vida urbana.
O PROCOM (programa de urbanismo comercial) dirige-se à revitalização do pequeno comércio tradicional da cidade.
Por exemplo, EVORACOM está enquadrado no PROCOM concedeu benefícios fiscais aos comerciantes e à autarquia no âmbito da modernização e requalificação dos mesmos.
Resumo elaborado por Catarina Santos / 11ºB