TELEMÁTICA
É a comunicação a distância de um conjunto de serviços informáticos fornecidos através de uma rede de telecomunicações.
Telemática é o conjunto de tecnologias de transmissão de dados resultante da junção entre os recursos das telecomunicações (telefonia, satélite, cabo, fibras ópticas etc.) e da informática (computadores, periféricos, softwares e sistemas de redes), que possibilitou o processamento, a compressão, o armazenamento e a comunicação de grandes quantidades de dados (nos formatos texto, imagem e som), em curto prazo de tempo, entre usuários localizados em qualquer ponto do Planeta
A telemática pode ser definida como a área do conhecimento humano que reúne um conjunto e o produto da adequada combinação das tecnologias associadas à electrónica, informática e telecomunicações, aplicados aos sistemas de comunicação e sistemas embarcados e que se caracteriza pelo estudo das técnicas para geração, tratamento e transmissão da informação, na qual estão preservadas as características de ambas, porém apresentando novos produtos derivados destas.
Neste contexto, a telemática encontra na internet a sua representação máxima, se considerarmos que uma das definições clássicas para a rede mundial é ser um "conjunto de computadores ligados mundialmente através de vários sistemas de telecomunicação".
Repercussões económico-sociais
As redes e o serviços telemáticos estão hoje presentes em, praticamente, todos os sectores de actividade humana, ajudando a dar-lhe novos modelos organizativos, novas estruturas, novos procedimentos:
Banca
Comércio
Saúde
Educação
Transportes
Turismo
Administração e governo, entre outros.
As redes e os serviços telemáticos são parte integrante da morfologia social das actuais sociedades.
A lógica de “estar em rede” determina largamente os processos de produção, de experiência, de poder e de cultura... e as tecnologias da informação fornecem a base da sua extensão à sociedade inteira.
As tecnologias da informação e da comunicação podem criar novas barreiras sociais:
Infoexclusão
Desigualdades de acesso
Desigualdades na capacidade de “saber tirar partido”
Factores críticos:
Económicos
Infra-estruturais
Cognitivos
Motivacionais
Transporte da informação
Uma das características principais da área telemática é o estudo e o desenvolvimento de técnicas para o transporte da informação, tendo associada a ela a comunicação de dados e o conjunto de enlaces que interligam dispositivos que permitem a comunicação entre os diversos sistemas.
Esse estudo compreende também as novas arquitecturas de redes de transporte (SDH, WDM, etc.) e seus protocolos, o desenvolvimento de sistemas de transmissão utilizando enlaces por fibras ópticas, a codificação e a criptografia em sistemas de comunicação de dados, estudo e desenvolvimento de software para análise e simulação de sistemas e simulação de dispositivos para equipamentos de telecomunicações.
Nas redes de computadores, tem como proposta a interligação dos dispositivos que se encontram junto ao processo produtivo como um todo, de acordo com as propostas de padronização dos organismos internacionais. A telemática envolve, assim, o domínio das técnicas necessárias para o desenvolvimento de protocolos e algoritmos de acordo com a filosofia do modelo RM-OSI e o desenvolvimento de dispositivos electrónicos como sensores e actuadores, fornecendo dessa forma, a base necessária para a construção de sistemas e aplicativos distribuídos.
O perfil do profissional
Com a presença marcante da informática em várias áreas tecnológicas, especialmente nas redes de computadores e sistemas de telecomunicações, surge a necessidade de um profissional apto a convergir informações comuns a essas áreas, e, por conseguinte, capacitado a desempenhar um papel de elemento de ligação entre esses segmentos.
O campo de actuação desse profissional encontra-se em ambientes que requerem soluções de conectividade e segurança, inclusive em ambientes heterogéneos, que vão desde ambientes de processamento de dados, redes de telecomunicações, administração e segurança de redes locais de computadores, entre outras.
Competências
O profissional em telemática deve ser capaz de compor equipes de projectos multidisciplinares e estar apto para:
Elaborar e implantar projectos lógicos e físicos de redes locais de computadores e redes de comunicação de longa distância;
Prover a conectividade entre sistemas heterogéneos;
Diagnosticar e solucionar problemas relacionados à comunicação de dados;
Especificar e implementar soluções de rede, envolvendo definições de topologias, equipamentos, arquitecturas e protocolos de comunicação, observando as normas e padrões vigentes;
Desenvolver protótipos de sistemas embarcados, móveis, telecomandados, e de comunicação de dados, entre outros;
Aceitar e certificar projectos de redes de comunicação em geral;
O alvo das actividades desse profissional também inclui o levantamento de necessidades, dimensionamento, especificação técnica e avaliação de equipamentos de informática, tais como computadores, dispositivos de comunicação remotos, roteadores, concentradores, interfaces e outros dispositivos de conexão à rede, além é claro, da especificação técnica e avaliação de softwares, tais como sistemas operacionais de rede, protocolos de comunicação, servidores de comunicação, aplicações cliente/servidor, sistemas gerenciadores de bancos de dados e outras soluções.
Não menos importante é uma formação para o exercício da cidadania e adaptação às novas modalidades do exercício do trabalho e gestão empresarial. Nesse aspecto, o profissional deve estar apto a actuar, de forma ética e empreendedora, individualmente ou em equipa.
O profissional de telemática poderá actuar em empresas que lidam com sistemas embarcados (montadoras de automóveis, por exemplo), empresas de telecomunicações em geral, prestadores de serviços de TV a cabo e por assinatura, provedores de acesso à Internet, empresas que utilizam redes de computadores, entre outras.
Conclusão
Os profissionais em telemática devem possuir um perfil que inclua conhecimentos técnicos suficientes para atender à crescente demanda de um mercado de trabalho cada vez mais especializado, que tem seu foco nas áreas de comunicação de dados, redes de computadores, sistemas distribuídos e de telecomunicações, além de uma formação humana que os habilite a encarar as constantes mudanças por que passam essas áreas, permitindo sua permanente actualização e favorecendo a sua adaptação às novas tecnologias.
Essa postura possibilita, ao mesmo tempo, um contacto com as novas tendências emergentes de um mundo globalizado e atende as exigências dos novos padrões, tornando o profissional capacitado a agir como agente transformador, trabalhando em prol do permanente desenvolvimento tecnológico.
Vídeo Texto
O videotexto surgiu na década de 70 procurando utilizar dois componentes
existentes nas residências: o telefone e o televisor. A ideia era ligar o
Telefone e o televisor, possibilitando que sinais na rede telefónica
Pudessem ser descodificados e apresentados na tela do televisor doméstico.
Além disso, para possibilitar que fosse interactivo foi necessário um adaptador com teclado que possibilitasse essa função.
Aplicações:
Serviços de informação: com noticias jornalísticas, anúncios e
Informações de lazer como cinema, teatros, etc.
Telesoftware: transferência através do serviço VIDEOTEXTO de programas e arquivo.
Teleshopping: compras a distância, sem o uso de combustível e tempo de trânsito, através do serviço.
Homebank: prestação de serviços através de instituições bancárias.
Fornecendo informações de saldo, extractos de conta corrente, opções de investimento, etc.
Serviço de reservas: para agências de turismo, hotéis, restaurantes.
Foi um serviço instituído pela Companhia Telefónica, operando a velocidade 1200/75 bps, full-duplex.
Teoricamente, só estava disponível para quem era assinante. A pessoa requisitava e entrava numa fila imensa para ter o seu terminal de Videotexto em casa. Algo parecido com esperar conseguir um telefone.
Naquele tempo quando ainda se falava do filme "Wargames" e do "poder" que a pessoa podia adquirir comprando um computador, o Videotexto era algo parecido com o que hoje conhecemos como Internet. Havia vários terminais de videotexto em Shoppings, Bibliotecas e Centros Culturais. Basicamente, era uma forma de "introduzir" e "desmistificar" a informática para o cidadão comum, que alias não via muito sentido em pagar o preço altíssimo por aqueles micros de 64 KB que havia nas lojas.
Mas o videotexto, embora atrapalhado pela falta de previsão quanto a popularidade, foi o ponto de partida para vários projectos informatizantes, como a Escola do Futuro, que actualmente usa a Internet como forma de ligar várias escolas, incrementando o gosto do aluno pelo ensino, tal como o videotexto incrementou o gosto de muitos pelo Computador.
Minitel
Minitel é uma rede nacional de recuperação de informações, existentes na França, que fornece milhares de serviços de dados a milhões de lares. O serviço de Videotexto on-line, Minitel, foi lançado na França em 1982 pelo PTT (Poste, Téléphone et Télécomunications, tradução para o português: correio, Telefone e Telecomunicações). Desde 1991 que o serviço está dividido entre a França Telecom e o [[La Poste]]. Quando foi criado, os usuários faziam compras on-line, reservas para o trem, checavam o stock de preços e contactos de telefone, e, ainda estabeleciam um Chat similar com aquele que é feito pela Internet.
Bibliografia:
http://www.projetoderedes.com.br/artigos/artigo_quem_eh_o_profissional_de_telematica.php
http://student.dei.uc.pt/~cma/Sf/sf3.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Telem%C3%A1tica
Trabalho elaborado por:
Catarina Penafria nº4
Daniela Santos nº9
Joana Ramos nº16
Marlene Santos nº19
11ºB
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